por Clarice Casado
Não sabes ao certo
quantas tardes
terão que morrer
Para que a nossa
estada no mundo
Não se torne
tão invisível
tão improvável
Insuportável
Quantas vezes
choraste
nos outonos doídos
Sem saber
Que nada importava
Apenas nós
Apenas a terra
O porto
apenas.