
por Isabel Dall’Agnol
Corroo-me por dentro.
Deixo uma sinfonia pesada e
assustadora prender meu cérebro.
Não me movo.
Fantasio com o teu descuido.
Fantasio com todas as coisas que quero,
destruindo tua alma de borboleta.
A mágoa dorme em mim.
E se não for ilusão?
E se tu tiveres abandonado…?
Já nem sei mais se posso.
Já não posso.
Não consigo.
Ou não devo.
Mas eu quero.