
por Isabel Dall’Agnol
Ao ano de 2014, que entre o céu e o fosso, fez com que tudo valesse.
Brilhou-me feito o sol,
num espaço de dois segundos.
Amanheci esperança e
me pus a distância.
Girei em paz, pela beira
e o mar.
Até que as flores
partiram…
Escondi-me entre o
marrom e o laranja.
Chorei espinhos e
vesti amargura.
Sequei em solidão.
Até que cristais de
gelo me beijaram…
Flutuei em segredo.
Dancei entre cores
e sabores.
Libertei-me, na ausência,
entre o tempo
e o vento.
Agasalhei o frio
no peito.
Até desabrochar em um
olhar …
Contemplo na chuva.
Floreio sonhos e
visito o devaneio.
Exibo o fruto
dos doze meses.
Espero a nova lua.
Até recolher promessas
para a nova estada…