
por Isabel Dall’Agnol
É da falta daquele
sentido que sinto.
De cada efeito…
Do riso.
Da nota.
Do gosto.
Do repouso.
Da chaga.
Do luto.
Do aperto.
Da noite.
Que fosse belo
ou cruel…
Já nem importa.
É da falta daquele
balanço que sinto…
É na ausência do arrepio
que chora a minha saudade.