
Para meu pai, que, mesmo sem saber, me inspirou para este poema.
Para o mestre José Saramago, que me ensinou que a cegueira pode estar na mente.
Teus olhos nus,
antes tão livres,
agora são cegos,
céticos,
amargos,
perdidos,
amarrados,
prontos para assistir tua implosão:
não fantasiam mais
não imaginam mundos
não desenham delírios oníricos.
Apenas veem a vida como achas que ela deve ser:
real.
(Que lástima).
LINDO!!
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Clarice, eu e a Naiara somos escravos cativos dos escritos “Dallguinólicos”, toda família emana esse talento parabéns!!
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Fiquei emocionada com a exposição do que nos acontece ao envelhecer! Obrigado Clarice por proporcionar tanta emoção!!!
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