
Nesta praia de belezas nada óbvias,
E de humores tão inconstantes,
De ventos avassaladores,
E de esperanças indefinidas,
Da lua que reflete na mesa de vidro da sala, dando um sinal de que retornará quando em êxtase,
De metamorfoses perambulantes,
E de ideias desconcertantes,
De olhos vagando na madrugada,
buscando memórias e engolindo mistérios –
Sim,
nela encontrei de novo meu reflexo, um pouco distorcido,
porém nada encabulado:
era aquela de antes,
mas agora perfumada de coragem, e de histórias de anoitecer.