
Descobri
que sofro menos,
sendo prática.
Mas nada que
não mude,
ao som do Cazu e
dois meninos,
na beira do mar.
Remonto o drama.
Pernas marcham.
Para lá
e para cá.
Mãos balançam.
Ondas.
Vento.
Buzinas.
Sou eu.
Sonhando,
outra vez.
E agora,
com o beija-flor.
O tempo não para
sob a minha cabeça.
E a tristeza vem
ao pensamento.
Sem certeza.
Mas com a certeza.
De que vamos.
E nos vamos.
Ao futuro que não controlo.
E que me descontrola.
Sigo na minha secreta
melancolia.
E com todo o amor que
houver nessa vida.